The Aggrolites – A.G.G.R.O Reggae Invade São Paulo!
Na quarta semana de setembro São Paulo recebe o quarteto de rocksteady/early reggae The Aggrolites. A banda foi formada em 2002 na cidade de Los Angeles, Carlifórnia, para serem banda de apoio de ninguém menos que Derrick Morgan. A sintonia e harmonia entre eles foi tanta que desde então estão na ativa criando Rocksteady e Early Reggae dos anos 2000 com uma pitadinha de punk rock. Os A.G.G.R.Os também tocaram com: Phyllis Dillon, Scotty, Joseph Hill of Culture, Prince Buster e Tim Armstrong.
Eles produzirão toda a parte instrumental do álbum solo A Poet’s Life e são contratados da gravadora de Tim Armstrong, líder do Rancid .
O tempero especial da banda com toda certeza é o teclado bem tocado, além de muito bem representado e apresentado por Roger Rivas.
Foi com ele que batemos um papo para deixar você com água na boca.
(por Andréa Lovesteady / Dani Pimenta)
Groovin Mood: Como rolou sua entrada no Aggrolites e como isso mudou sua vida?
Roger Rivas: Me tornei um A.G.G.R.O quando a banda começou há aproximadamente 10 anos. Nós eramos apenas cinco caras tocando a música que amávamos que é o Rocksteady. Com o passar dos anos nós começamos a fazer várias turnês e isso mudou minha vida. Eu amo este estilo de música há muito tempo e é muito bom encontrar pessoas ao redor do mundo com a mesma paixão.
GM: Você tem um estilo muito peculiar de tocar teclado, você tem algum artista em especial como inspiração?
RR: Meu pai, claro, ele é um ótimo tecladista. Ele é um dos melhores que já vi. A maior parte do meu talento vem dele. Os artistas jamaicanos que me inspiraram com certeza são Jackie Mittoo e Winston Wright. Também outros ótimos tecladistas da Jamaica como Neville Hinds, Ansel Collins e Glen Adams. Alan Hawshaw do The Mohawks também é outro.
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GM: Você gosta de alguma banda atual de Skinhead Reggae e Rocksteady? Você pode nos indicar algumas?
RR: Eu realmente não conheço nenhuma banda que se destaca neste momento. Na minha opinião existem muitas bandas que estão tentando soar como o The Slackers, Hepcat ou The Aggrolites. Agora mais do que nunca eu não estou ouvindo nada a não ser Reggae original e Rocksteady. Uma banda moderna que consegue um som reggae ótimo são os The Expanders. Ah! Boss Capone é também uma outra banda muito boa.
GM: Você escuta outros estilos musicais além dos Jamaicanos? Quais?
RR: Eu escuto de tudo! Uma boa canção é uma boa canção,não importa se é Reggae, Hip Hop ou Rocksteady. Em cada fase da minha vida eu escuto um estilo musical diferente. Neste momento eu adoro descobrir Reggaes antigos que eu nunca escutei antes. Muitas pessoas gostam das músicas mais populares enquanto eu gosto das raridades. Não porque são raras mas porque percebo um som diferente de guitarra ou órgão. O reggae inglês 69 Skinhead é muito diferente do Reggae jamaicano. Você pode identificar a diferença de um para outro através das características do groove. Eu amo descobrir essas novas jóias raras. É por isso que estou sempre escutando Reggae. Eu também amo Funk e Soul, depende do meu humor. Depende do dia.
GM: Se você fosse uma música de Ska, qual seria? Se você fosse uma música de Rocksteady, qual seria? Se fosse uma música de Skinhead Reggae, qual seria?
RR: El Bang Bang – Jackie Mittoo / Stony Hill – The Coasters / Fire Corner – King Stitt & Dynamites.
GM: Conta pra gente um pouco sobre seu novo projeto: Rivas Recording? Quando vai sair a terceira edição da rádio?
RR: Claro, o Rivas Recording é uma maneira de expor a música que realmente quero fazer. Não há regras! Eu amo o East L.A Soul e eu amo Reggae. Eu coloco as duas coisas juntas e muitas pessoas amam isso. Com este selo musical consigo fazer o som que reflete meu gosto musical e fico feliz que existem pessoas por aí que tem gostos similares. Eu tenho um álbum novo saindo pelo selo Rivas Records que será no estilo do Roots Radics, Augustus Pablo, Jackie Mittoo, Reggae dos anos 70. Eu estou planejando para que seja lançado em breve, espero que nas próximas semanas. A terceira edição do rádio seguirá este lançamento.
GM: Quantos projetos paralelos ao Aggrolites você está tocando atualmente? Quais são?
RR: The Bullets e Rivas Records são meus projetos paralelos. The Bullets foi uma coisa incrível que aconteceu mas não vejo muito futuro para este projeto. Estou concentrando mais em lançamentos pelo Rivas Records e algumas outras ideias que são segredo agora. Quando posso. eu amo tocar com os The Expanders em Los Angeles. Algumas pessoas tentam fazer um estilo rootsy mas eles não tentam… eles fazem!!!
GM: Quais são suas impressões sobre a primeira vinda ao Brasil em 2009 e o que você espera dessa turnê de 2013?
RR: Eu ainda comento com as pessoas sobre como nos divertimos no Brasil em 2009. Eu quero continuar essa diversão quando voltarmos este ano. Eu sempre digo que o Brasil tem uma das melhores cenas reggaes do mundo. Muitas pessoas pensariam que não, mas eu já estive em muitos lugares do mundo e eu posso dizer honestamente que o Brasil sente e ama a música reggae. Por isso mal posso esperar pra voltar!
GM: Você pode deixar um recado pros fãs paulistas do Aggrolites e também do Roger Rivas:
RR: Vai ser uma bela festa reggae! Preparem-se para beber e cantar conosco. Sem dormir!
Roger e os Aggrolites fazem três apresentações, se você ainda não comprou seu ingresso fica ligado:
27/09 – Sexta-feira às 21:30 no Sesc Belezinho – São Paulo (Esgotado)
28/09 – Sábado às 20:00 no Sesc Araraquara – Araraquara
29/09 – Domingo às 19:00 no Sesc Santo André – Santo André
“The Aggrolites are gonna punk my pumper!”
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