Música da África #9: novidades do continente africano

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O universo sonoro do continente africano parece ser infinito. Das inspirações nas sonoridades ancestrais aos ritmos mais modernos que vão pra pista de dança, a produção musical na Terra-Mãe ferve como nunca.

Música da África é nossa coluna que traz pra você um panorama da nova música africana e toda essa grandiosa pluralidade. Dá o play!

Preshy Eiz (Nigéria) – Korede

“Korede”, do nigeriano Preshy Eiz, é uma melodia uptempo motivacional que inspira a oração em nossos esforços diários. A palavra korede significa que significa “traga alegria, bênçãos”. O som foi produzido por um dos produtores de destaque da Nigéria, Cheqwas. É uma música fervorosa que tem uma letra comovente, bom ritmo e uma boa vibração.

El’Vee (Nigéria) – Balotelli

As irmãs gêmeas El’Vee foram fundamentais na promoção dos Afrobeats no Reino Unido nos últimos anos e trabalharam com músicos nigerianos notáveis ​​ao longo de sua carreira. A dupla anglo-nigeriana faz música que tem um pé no Reino Unido e o outro na África Ocidental, à medida que pega elementos da cena Afrobeats e os mistura com sons UK Club e Pop. Elas também visam combater o desequilíbrio de gênero encontrado na cena Afrobeats, com uma história contínua da força feminina e do empoderamento em toda a sua produção. “Essa música foi inspirada pelo nosso amor pelo futebol e pelo talento que é Balotelli. O futebol sempre foi algo que une as pessoas, especialmente nas comunidades africanas e queríamos celebrar essa paixão através do nosso amor por Balotelli, que tem sido fundamental para o esporte em todo o mundo”, explicam.

Jack Doyo (África do Sul) – Through The Night Feat JxHines

De sem-teto a um grande artista em ascensão, o rapper Jack Doyo tem uma história incrível. Dono do selo New Nairobi Records, Jack Doyo espera trazer cura para os ouvintes através da música. “Eu quero que seja uma jornada terapêutica para o ouvinte, onde eles possam se relacionar com minhas lutas e se sentirem encorajados por poderem se elevar”, diz o rapper. “Eu tive que morar no meu carro por dois anos porque não pude ter um lugar para morar. Meus pais precisavam de ajuda financeira, então fiz o que tinha que fazer. Essa coisa bagunça sua cabeça. Você tem que ser mentalmente forte para continuar.” Uma história forte que reflete na potência da música de Jack!

Ivory Blue (Nigéria) – Addicted

O nigeriano Ivory Blue compôs o afropop “Addicted” no auge do lockdown, em maio de 2020. “Eu estava realmente sentindo falta de uma namorada que estava perto do meu coração e eu não conseguia mais sentir sua presença física, quer dizer, nós conversamos virtualmente, mas não era a mesma coisa. Eu me deparei com a batida de um produtor amigo meu, “Flowzy”, e assim que ouvi, soube que era essa!”, explica o artista. Ritmo envolvente.

Jo2Plainp ft Xuman / Kruh / Sheikha (Senegal) – Salamualeikum

“Salamualeikum” é um afrofrench hip hop que nasceu de uma colaboração entre o rapper suíço Jo2Plainp e os talentosos artistas senegaleses Xuman, Kruh e Sheikha. Um hino multicultural de boas energias!

Idahossa (Gana) – Inside

“Inside” é uma música sobre as dores das promessas quebradas e do abandono amoroso. Idahossa se apaixonou perdidamente e acabou se decepcionando, transformando o lamento em música. “‘Inside’ é definitivamente uma música com a qual você vai se identificar se alguma vez foi deixado sem um aviso e forçado a juntar os pedaços”, explica o artista.

Ngalah Oreyo (Quênia) – Pesa

“Pesa” é um excelente Swahili Dancehall/Bongo Flava uptempo com a cantora Shari Afrika, pelas mãos do queniano Ngalah Oreyo. Nascido no condado ocidental de Siaya e criado nas favelas de Mathare (Nairóbi), Ngalah desempenhou um papel vital na cena musical afro-eletro da África Oriental nos últimos 15 anos, cruzando pontes enquanto sempre permanece fiel às suas raízes e cultura.

TR!C (Congo/Haiti) – Bongoman Blue

TR!C é residente em Chicago, EUA,  e tem origens congolesas e haitianas. “Eu gosto de chamar meu som afro-caribenho de ‘música sadboi’. Fui criado com a trilha sonora de grandes artistas de rumba congoleses como Papa Wemba e Franco Luambo Makiadi e grupos haitianos clássicos como Tropicana. Esse é o som que me faz sentir em casa, mas eu também ouço muito hip-hop e rock alternativo, então todos esses sons se combinam para criar meu som”, explica. “Bongoman Blue” é um afrofusion inspirado no soukous congolês – dance music do Congo nos anos 70 e 80, que mistura ritmos hipnóticos no baixo e guitarra, sintetizadores pop e new age. Impossível não se envolver!

 

 

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