A – Z: Laurel Aitken

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O A-Z de hoje fala do Padrinho do Ska, Laurel Aitken. Morto aos 80 anos em consequência de um ataque cardíaco, no ano de 2005, o cantor cubano deixou um legado mais do que importante para a música, não apenas jamaicana, mas mundial.
Filho de pai jamaicano e mãe cubana, Laurel (seu nome verdadeiro era Lorenzo) nasceu em Havana, mas mudou-se para a Jamaica aos onze de idade. Nos anos 1940, participou de concursos de novos talentos, e mostrou ser uma das mais poderosas vozes da Jamaica. Passou a cantar calypso e soul em casas de show em Kingston, e descobriu sua vocação. Seu primeiro sucesso, “Boogie in my bones”, lançado pela Island Records, permanceu semanas a fio no topo das paradas de sucesso. Estourava para o mundo o eterno Rude Boy.
Mudou-se para terras inglesas em 1960 – como muitos jamaicanos fizeram na época.
Foi o principal artista do selo Bluebeat, que até hoje tem suas gravações valorizadíssimas entre os colecionadores de compactos jamaicanos mundo afora. Trabalhou também em outros grandes selos, como Pama, Trojan, Nu-Beat, e outros). Laurel passou a ser chamado de “Boss Skinhead”, por ocasião da deflagração do movimento skinhead na Inglaterra, e reunia em suas apresentações skinheads, rudeboys e mods, representando a sua inserção na cultura de rua da época. Com o surgimento do 2 tone no final da década de 1970, considerada a nova geração do ska, Laurel não só voltou com tudo ao topo, como passou a flertar com outras facetas da música jamaicana, sob o pseudônimo de King Horror. Laurel continuou fazendo shows até o final de sua vida, mesmo depois de um ataque cardíaco em 2003, que fez os médicos o condenarem ao repouso, ordem que o Padrinho não obedeceu, e acabou contraindo uma pneumonia, da qual estava se recuperando quando faleceu. Aos 80 anos, foi vitima de um ataque cardíaco em julho de 2005, no Glenfield Hospital, Inglaterra.
(por Dani Pimenta)
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6 thoughts on “A – Z: Laurel Aitken

  1. Na real, não só o Laurel, mas muitos e muitos outros artistas – inclusive alguns que eu já coloquei aqui – tem a discografia meio "furada", pq tem muita coisa feita, espalhada por aí, perdida, enfim… Mas fica como um apanhado pra quem não conhece, como uma "obras essenciais", rsrs…=)

  2. Pingback: ricardo

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