Museu do Reggae do Maranhão: conheça o 1º museu temático fora da Jamaica dedicado ao ritmo

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Você sabia que o Brasil abriga o primeiro museu fora da Jamaica dedicado inteiramente ao reggae? O Museu do Reggae do Maranhão, localizado no centro histórico de São Luís, capital do Maranhão, foi fundado em 18 de janeiro de 2018. O museu tem como objetivo materializar as memórias do ritmo jamaicano que conquistou o Maranhão – e, depois, o restante do país.

São Luís é considerada também a capital do reggae no Brasil, o que valeu o apelido de Jamaica brasileira. Diversas narrativas buscam explicar como o reggae se incorporou à cultura local. Segundo alguns relatos, desde a década de 70, algumas pessoas conseguiam captar ondas-curtas de rádios caribenhas, em razão da proximidade geográfica. Posteriormente, turistas, emigrantes e marinheiros da zona portuária da cidade também influenciariam na introdução do ritmo no estado.

Nas décadas de 80 e 90, a chamada massa regueira começa a lotar os bailes pela periferia de São Luís. Em 1984, surge o primeiro programa de rádio dedicado exclusivamente ao reggae, e posteriormente ganha programas de televisão locais, como o Conexão Jamaica, da TV Difusora. Também foram formadas as primeiras bandas locais, como a Tribo de Jah.

No primeiro ano de funcionamento, o museu recebeu 50 mil visitantes, dos quais 20 mil eram turistas. Atualmente, por conta da pandemia do coronavírus, o museu encontra-se temporariamente fechado.

Rico acervo conta a história do reggae no Brasil

O Museu do Reggae do Maranhão conta com cinco ambientes. Na Sala dos Imortais, o espaço busca homenagear os grandes nomes do reggae maranhense que já morreram. Nos outros quatro ambientes, homenageia-se os tradicionais clubes de reggae de São Luís: Clube Pop Som, Clube Toque de Amor, Clube União do BF e Clube Espaço Aberto.

Foto Ocernil Jr.

Nas várias salas de exposição existem relíquias como fotografias, vídeos e discos raros, além de muitas informações. O Museu promove atividades como aulas de dança, rodas de conversa, projeção de filmes e a Quinta do Reggae, atividade que ocorre de julho a dezembro e reúne toda a cadeia produtiva em torno do Movimento (cantores, bandas, DJs, moda reggae, etc).

Encontra-se presente a radiola “Voz de Ouro Canarinho”, de Edmilson Tomé da Costa, mais conhecido como Serralheiro, que foi um dos pioneiros do reggae no Maranhão, e disseminador do gênero musical nos anos de 1970.

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