Novo álbum do Natiruts, “Good Vibration Vol. 1”, marca os 25 anos da banda

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A musa toda linda, da pele cor de canela que reflete o brilho do sol… e a brisa traz o som. Não precisa pensar duas vezes para saber de quem se trata: do Natiruts, é evidente. Com 25 anos de história, a banda de Brasília era good vibes ainda nos anos 1990, na conexão do reggae jamaicano com um Brasil cheio de ritmos envolventes e de belezas naturais. Essa é a combinação de riquezas artísticas que o cantor Alexandre Carlo e seus companheiros renovam agora com “Ela”, a faixa que sai neste dia 28 junto com o mais novo álbum do grupo, “Good Vibration – Vol 1.”.

Reggae romântico, muito brasileiro mas também meio latino e meio blues, “Ela” é o mais perfeito cartão de visitas do disco. E chega a bordo de um sedutor clipe, estrelado pela musa da pele cor de canela – a atriz Débora Nascimento — em cenas filmadas no interior e no exterior do Museu Nacional de Brasília (famoso por suas curvas desenhadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer). Natureza e arte se entrelaçam na levada tão suave quanto hipnótica dos Natiruts, que vai no vento, nas asas de um beija-flor, penetra nos ouvidos, sacode os quadris e rapidamente chega ao coração.

Composição do baiano Djaluz, “Ela” foi uma canção na qual Alexandre Carlo diz ter sentido “algo de Natiruts” e, portanto, a possibilidade de inseri-la no universo da banda. “‘Good Vibration’ é o mais colaborativo da nossa história. Como vocalista, eu queria utilizar mais meu lado de intérprete e também mostrar ao público alguns excelentes compositores de reggae que temos no país”, diz Alexandre.

E “Ela” não é a única lufada de ar fresco em mais esse momento de sufoco que os brasileiros enfrentam. “Good Vibration” é um disco que se propõe a aliviar a barra pandêmica, levando a brisa, o sol e as vibrações positivas a todos que deles necessitam, não importa onde.

“Conscientes do desastre governamental que nos assola, mesmo assim, não poderíamos deixar de sermos mais uma vez uma espécie de acalanto”, explica o cantor no Natiruts.

“Poderíamos lançar esse disco em outro momento, mas decidimos falar agora de good vibrations, em oposição à falta de ética, de empatia, de organização e de responsabilidade do atual governo brasileiro. Pois sabemos que quem escuta Natiruts está esperando isso de nós.”

O disco conta com participações de Ziggy Marley, Yalitza Aparicio, Carlinhos Brown, Iza e Planta & Raiz, entre outros.

Mixado por Tony Maserati (que já trabalhou com Beyoncé e Ariana Grande, além de trazer algumas indicações ao Grammy na bagagem) e masterizado por Felipe Tichauer (engenheiro de som especializado em masterização, também indicado a Grammys), o volume 1 de “Good Vibration” vem com todo o som a que tem direito para abrir os caminhos do Natiruts pelo mundo.

Até 2022, um volume 2 e um documentário com toda a trajetória latina do grupo chegam para completar o pacote. Tudo no seu tempo, sem afobações, na cadência bonita do reggae, que é como o Natiruts vem pautando a sua vitoriosa caminhada desde o início, 25 anos atrás.

“É fidelidade àquilo em que se acredita que nos manteve aí, esse tempo todo”, ensina Alexandre Carlo.

“A coragem de não seguir modismos para se adequar a questões mercadológicas na hora de compor as canções. Canções devem ter uma origem lúdica, espiritual. A aceitação do mercado é apenas uma consequência disso.”

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