Afreekadu fala sobre novo EP: “P.P.F. é um divisor de águas na minha carreira”

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No finalzinho de agosto passado, o cantor e compositor Afreekadu, nome conhecido no reggae paulistano, dropou no mundo seu mais novo lançamento.

O EP “P.P.F.” trouxe um lado diferenciado do artista, mais cuca fresca e ousado. Conversamos com ele pra falar sobre o álbum e  também sobre essas referências que permearam o novo trabalho. Confira!

GM – Em primeiro lugar, o que significa a sigla P.P.F.? Fiquei curiosa!

Afreekadu – A sigla P.P.F. significa Passado, Presente, Futuro! Em 4 singles eu quis trazer um universo musical e artístico que o Afreekadu ainda não tinha demonstrado em sua carreira. Quando criança, em minhas experiências em ações publicitárias e como integrante de um grupo musical infantil, isso era normal para o mim. E nesse trabalho quis trazer a experiência artística junto à musical, atreladas à minha vivência do dia a dia, onde os temas falam de relacionamentos mal e bem sucedidos, vivência das ruas, bailes e mantendo a minha essência, trazendo a meditação da montanha, onde todos queremos estar (pelo menos eu quero rs).

GM – Como foi o processo de produção do EP? Quando você começou a pensar nele? E as curiosidades por trás da cortina, conta pra gente!

Afreekadu – O P.P.F foi produzido em plena pandemia, ali pelo início. Reencontrei o (produtor) Delli Beats depois de alguns anos de tê-lo conhecido, e fui ouvir suas produções, a princípio para gravar algo diferente pois sua especialidade é o Trap. Fui realmente atrás dessa pegada, que foi onde chegamos em “Sempre Assim”, o primeiro single dessa junção que tem feat. com Jah Wala.

Daí pra frente fizemos mais quatro músicas. Três estão no P.P.F. e uma delas está na manga, em breve tem surpresa pra vocês!

O EP foi sendo construído dentro desse período de pandemia, e quando tínhamos um alívio da parte das autoridades, íamos ao estúdio, sob todos os cuidados para gravamos as vozes.

Dentro disso foram cerca de cinco encontros no O&O Estúdio em SP para captação das minhas vozes e participações, como a de Red Lion em “Me Esquece Baby”. Uma curiosidade dessa composição é que vivenciamos isso em momentos diferentes e após um ano de compartilharmos essa vivência, escrevemos ela na cozinha onde a “resenha de reabilitação” ocorreu.

Outra curiosidade do EP é sobre a faixa “Haridade” feat. Emcce Lê. Eu escrevi minha parte e enviei para ele, e ele chegou para gravar com a música pronta, porém faltavam duas linhas que ele fez no seu melhor estilo sound system freestyle, quebrando tudo e mostrando porque se destaca tanto nos estilos que vem se propondo fazer! Garanto a vocês que não é só no dancehall que ele se destaca, e nesse funk que é sua participação no EP ele afirma isso.

GM – Em P.P.F., você abriu a caixinha sonora e trilhou caminhos diferentes, que já vinham dando as caras na sua trajetória. Conta pra gente como foi esse trânsito “além-reggae” e quais foram suas principais influências?

Afreekadu – Sim, realmente abri essa caixinha sonora. Na verdade passei a ouvir com mais frequência o que sempre ouvi, e passei a entender que podia e queria fazer algo diferente do que já vinha fazendo. Na verdade isso começou em 2019, quando escrevi “Sudeste ao Sul”, meu primeiro Love Song da carreira.

Na sequência veio “Novas Metas”, um Trap Reggae com uma pegada que curti muito fazer, além do single “Mãe”, um TrapSoul que inclusive fiz no voo Fortaleza/Recife na minha tour pelo Nordeste. Nesse período o que mais rolava nos fones era pagode, rap, funk e brasilidade no geral. Mas no período de construção do P.P.F ouvi muito Richie Campbel, Michael Jackson, Mc Hariel, Rincón Sapiência, Jé Santiago, Plutônio, Budah, Shamilla, Mc Ryan SP, Paulin da Capital, Luccas Carlos entre outros…

GM – E quais são os planos e expectativas pós lançamento do EP?

Afreekadu – Os planos sempre são alcançar mais pessoas/corações com a música em primeiro lugar, pois acredito que música é sentimento trocado, até então já recebi um feedback realmente positivo do que as pessoas estão ouvindo/sentindo e tenho percebido essa troca saca, isso é estimulante!

E real, essa é a primeira vez que tenho recebido nessa intensidade a troca, isso é bom e te instiga a fazer mais. De fato fazendo o que já vinha fazendo não estava sentindo nem percebendo essa troca em vários sentidos. Por isso que fui buscar algo diferente, desde o estilo a profissionais que nunca tinha trabalhado, essa é a realidade. E já digo que além do P.P.F teremos mais novidades… A expectativa é que eu possa seguir alcançando mais e mais pessoas e que na volta às atividades possa fazer ao vivo pra geral!

Ouça P.P.F.:

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